NÃO! A indicação de intervenção, tanto percutânea quanto cirúrgica, é definida pela gravidade anatômica da valvopatia. Após o diagnóstico da doença, a decisão é definida com base em critérios individualizados.
As Diretrizes Brasileiras de Valvopatias recomenda os seguintes passos para tomada de decisão:
1⃣ Certificar-se de que a valvopatia é anatomicamente importante ou investigar outros diagnósticos diferenciais;
2⃣ Avaliar a causa da valvopatia, incluindo história clínica e antecedentes pessoais de cada paciente, em conjunto com exames complementares;
3⃣ Avaliação de sintomas, que é fundamental na decisão de intervenção. O tratamento farmacológico está indicado para alívio dos sintomas até o tratamento intervencionista da doença valvar;
4⃣ Avaliação de fatores complicadores, anatômicos e/ou funcionais, como por exemplo a hipertensão pulmonar, o remodelamento ventricular, a disfunção sistólica, a dilatação aneurismática de aorta e a fibrilação atrial;
5⃣ Tipo de intervenção. O procedimento de correção da doença valvar pode ser cirúrgico ou percutâneo, com indicação individualizada, dependendo do risco operatório do paciente.